UFPR: Cadê o meu Porquinho???

Aê cambada, faz tempo que não comento nada de útil sobre a UFPR e a tal da medicina, então falarei algumas e boas

então galera, fizemos no começo de Novembro uma passeata sobre a falta de infra-estrutura e materiais para a disciplina de Prática operatória, o Bê-a-Bá de toda a cirurgia.

Sério, a situação estava tão foda que tivemos que fazer uma passeata reivindicando o problema, já que nas vias diplomáticas a coisa não estava indo ou dava passos que até tartarugas achariam lentos.



Sem outra solução, botamos a boca no trombone, chamamos a mídia e fizemos a passeata interrompendo o trânsito no horário de pico.Deste modo, o vice-reitor Mulinari (que toma conta dos problemas internos da UFPR) Não teve escolha a não ser nos ouvir, na frente da sua sala, na qual estava escondida a coordenadora do nosso curso de baixo da mesa (mentirinha, ela estava lá mas não sabemos onde estava escondida)

Reclamamos por:
-Falta de porquinhos para a vivissecção (Infelizmente não há melhor material para fazer cirurgia do que organismos vivos)

-Infra-estrutura comprometida: Sabe aquela música "Era uma casa, muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada..." sim é por aí

-Materiais e sua limpeza: Tínhamos que comprar nosso material e repassá-lo para os alunos que viriam, como era sempre feito, repondo, quando necessário, algum instrumento

Charge feita pelo Evandro 2007-2

No final, em outro dia, com representantes do DANC, da nossa turma, professores, coordenadora e o vice-reitor, conseguimos vitória tendo sido atendidas todas as Reivindicações!!!

O mais engraçado é que a coisa estava tão feia que ficaram que nem batata-quente botando a culpa um do outro: coordenadora, vice-reitor e professores. Os professores não tiveram culpa e estavam exaustos de lutas passadas pelas mesmas reivindicações.

Era pra eu ter postado na véspera porém não tive muito tempo (até parece!)

A faixa: "Nunca operei, posso te operar?" é beeeem bacana (eu que inventei a frase!!! ^^) pois é uma frase de impacto. Mas boto fé que a frase:

-Cadê o meu porquinho?

ou

-Cadê... a porra do meu porquinho, caralho!?

Teria beeeeem mais impacto!!!

Mais info sobre o que acontece de estranho e de novo na UFPR e na Medicina, acesse o site do Danc