A lei, que entrou em vigor em dezembro de 2008, beneficia estudantes carentes negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, portadores de deficiência física e filhos de policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. O prazo de validade da lei, segundo a Justiça, é de dez anos.
A ação, com pedido de liminar, foi proposta pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro. O argumento do deputado em sua ação era de que a lei era discriminatória e demagógica.
Em maio deste ano, ao examinar o pedido, o Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da lei. No mês seguinte, diante de uma questão de ordem suscitada pelo governo do Estado, e para evitar prejuízos aos estudantes que já estavam inscritos nos vestibulares deste ano, os desembargadores decidiram que a suspensão entraria em vigor a partir de 2010.
De acordo com o TJ, nesta quarta-feira, ao julgar o mérito da ação, o desembargador Sérgio Cavalieri --que participou de sua última sessão no Órgão Especial em razão de sua aposentadoria- - adotou em seu voto os pareceres da Procuradoria Geral do Estado e da Procuradoria de Justiça em favor da constitucionalidade da lei.
"A igualdade só pode ser verificada entre pessoas que se encontram em situação semelhante. Há grupos minoritários e hipossuficientes que precisam de tratamento especial. Se assim não for, o princípio da isonomia vai ser uma fantasia", afirmou o desembargador.
Ainda segundo o relator, não há igualdade formal sem igualdade material. Defendeu ainda que ações afirmativas como as cotas e a reforma do ensino básico não são medidas antagônicas. O relator classificou ainda de "simplista a afirmação de que a política de cotas fomentaria a separação racial".
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Por isso e por tantos outros que tenho vergonha do Rio de Janeiro, o lixo do país. Acredito que essa classe de trabalhadores mereçam salários maiores, qualidade de vida e tanto outros. Não consigo entender por que que insistem que mexer no concurso vestibular resolverá a situação.
"Deixaremos seu pai com mal salário, pouca instrução e baixo recurso técnico e assistencial nessa profissão de risco. Mas veja bem, se seu pai morrer você pode escolher o curso que desejar, que tal?"
Até quando Rio de Janeiro? Até Quando?

Minha opinião sobre cotas é simples: Cotas sociais. Devido ao péssimo ensino que o país oferece. Porém melhorar o ensino é pouco, já que não é apenas de ensino bom que o jovem conseguirá disputar bem no vestibular, mas sim também contando com um apoio de uma família socio-economico-politicamente estruturada.
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